sexta-feira, maio 14, 2004

Vário

N me lembro bem da data... mas tb n interessa, pois esta é daquelas histórias q tem um certo aspecto intemporal. Já é quasi-uma-lenda. Há quem diga q nunca aconteceu. Há quem diga q é um mito urbano. Eu e os meus amigos do clube da amizade sabemos q aconteceu de facto. Foi num chinês do centro da Maia. N me lembro do nome, mas é certamente daqueles nomes q se o escrevermos no word fica sublinhado a vermelho. Foi de noite. Uma noite calma. Cá fora, a lua parecia q adivinhava o q iria acontecer. Parecia q as suas amigas estrelas lhe tinham dito o q nelas estava escrito há mt tempo. Desde o nascimento do Jesus q as estrelas não brilhavam tanto e q a lua n estava tão grande e sorridente. Dentro do restaurante o empregado dirigiu-se à mesa. Com aquele bom português tão característico, perguntou :”Quanto arroz?”. Aí, o nosso amigo José Boavisteiro, ao mesmo tempo q fez um gesto q ninguém consegue reproduzir pois quem ousou olhar perdeu sua visão durante alguns meses, disse: “Vário”. O mundo nunca mais seria o mesmo. Uma nova palavra nascia. Nascia “A Palavra”. VÁRIO. Desde então, sempre q pretendemos mostrar q algo existe numa quantidade exagerada usamos o vário. Por exemplo: existe o bom... o muito bom... o muitíssimo bom... e o vário bom. Nada é melhor q o vário bom. Exemplos de frases q utilizam vário: “ O meu pénis é vário grande”; “Sinto um amor p ti vário grande”; “ Hoje estou vário alegre”; “As tuas mamas são vário grandes”; “Q é q comeste minha badalhoca, a tua boca cheira vário mal”; etc. Vamos falar bom português.