quinta-feira, junho 01, 2006

Praga de Insectos

Estou vivo. É verdade. Interrompi o meu silêncio para, a pedido de um petiz meu amigo, falar de uma praga de insectos que abalou a região de Lisboa onde me encontro. Isto, embora pareça ficcionado, é a pura verdade. Neste fim-de-semana, decidi, com mais 2 jovens, ir passear pela bela costa da região de Lisboa até Sintra. Tivemos a triste ideia de parar na praia de Carcavelos para um simples banho. “ah que graça… esta é que é a praia do arrastão…ah ah, ainda nos vão atacar”. Dito e feito. Mas pior: O arrastão animal. Jovens insectos delinquentes ávidos de sangue e sem olhar a meios para o obter. O tempo de afastar um simples insecto era o suficiente para a chegada de mais dois ou três. O horror. Mas qual a razão para tal praga? Porque é que em vinte e tal anos de existência no Porto nunca presenciei isto e em algumas semanas em Lisboa fui logo atacado por jovens insectos? Eu acho que a culpa é dos clubes e das próprias pessoas. O pobre insecto não tem a culpa, é vítima da sociedade. As pessoas aqui é que se vestem a pedir para serem atacadas. Sempre vestidas de vermelho, com cachecóis vermelhos, com gorros vermelhos, ali a lembrar o belo do sangue que lhes corre nas veias… não fosse isto suficiente, ainda se põem a cantar “vermelho vermelhão e não sei que”… ora bem, um mosquito não é de ferro!... há uns de plástico no máximo e mesmo esses são de brincar. Um Inverno inteiro na penumbra, sem sentir o fresco sabor de sangue, e quando saem cá para fora deparam-se com este cenário de autentico deboche! Só falta mesmo ao senhor lisboeta começar aos berros “Pica-me! Pica-me!”… quer dizer, até há uns que fazem isso mas é na zona do casal ventoso e não tem nada a ver com isto porque mosquito que pique ali, não vai a mais lado nenhum…