terça-feira, junho 27, 2006

Óculos

(história verídica) - Sou um infeliz. Ontem calquei os meus óculos sem querer (o que quer dizer q eles tavam no chao) e parti-os. Só me lembrei de dizer, "Vê por onde andas..."

quinta-feira, junho 01, 2006

Bandeira Feminina

Que belo acontecimento nós presenciamos. A bandeira nacional feminina! Pois eu acho que é uma autêntica vergonha. Vergonhoso. Qual é a imagem que passam dos portugueses? Jovens atletas e o Figo, cheios de dinheiro, cheios de mulheres, cujo único interesse de participar no mundial devia ser o de representar com orgulho o nosso país, precisam destas ajudas tão artificiais? Pois eu quero que o mundo saiba que há portugueses como eu que não precisam destas ajudas para cumprir o que é devido (se alguém traduzir isto para o mundo agradecia, obrigado)… É que me enoja! Faz-me lembrar aqueles tarados que se vêem nos filmes… “veste-te de colegial querida, ai filha que bom!”, “agora veste-te de hospedeira… acho que assim consigo levantar voo”, “Ai meu Deus, agora veste-te de freira”, “agora se calhar veste-te de empregada de limpeza, ou de professora, ou de cowboy, Carlos”… e que tal pedir para a pessoa se despir em vez de se vestir… se calhar era mais inteligente. Agora estes gajos da selecção, ou jogam em clubes estrangeiros ou têm um desejo muito grande de jogar lá fora, e de repente, assim do nada, sem grande dinheiro em troca, pedem-lhes para jogar pelo nosso país, pela nossa bandeira! É obvio que eles vão precisar deste tipo de ajudas… “é pá, não consigo mesmo… não sinto nada… Espera aí! E se vestíssemos a bandeira nacional de fãs desejosas de nos deitar a mão? É pá, acho que isso resultava…”.
Triste.

Praga de Insectos

Estou vivo. É verdade. Interrompi o meu silêncio para, a pedido de um petiz meu amigo, falar de uma praga de insectos que abalou a região de Lisboa onde me encontro. Isto, embora pareça ficcionado, é a pura verdade. Neste fim-de-semana, decidi, com mais 2 jovens, ir passear pela bela costa da região de Lisboa até Sintra. Tivemos a triste ideia de parar na praia de Carcavelos para um simples banho. “ah que graça… esta é que é a praia do arrastão…ah ah, ainda nos vão atacar”. Dito e feito. Mas pior: O arrastão animal. Jovens insectos delinquentes ávidos de sangue e sem olhar a meios para o obter. O tempo de afastar um simples insecto era o suficiente para a chegada de mais dois ou três. O horror. Mas qual a razão para tal praga? Porque é que em vinte e tal anos de existência no Porto nunca presenciei isto e em algumas semanas em Lisboa fui logo atacado por jovens insectos? Eu acho que a culpa é dos clubes e das próprias pessoas. O pobre insecto não tem a culpa, é vítima da sociedade. As pessoas aqui é que se vestem a pedir para serem atacadas. Sempre vestidas de vermelho, com cachecóis vermelhos, com gorros vermelhos, ali a lembrar o belo do sangue que lhes corre nas veias… não fosse isto suficiente, ainda se põem a cantar “vermelho vermelhão e não sei que”… ora bem, um mosquito não é de ferro!... há uns de plástico no máximo e mesmo esses são de brincar. Um Inverno inteiro na penumbra, sem sentir o fresco sabor de sangue, e quando saem cá para fora deparam-se com este cenário de autentico deboche! Só falta mesmo ao senhor lisboeta começar aos berros “Pica-me! Pica-me!”… quer dizer, até há uns que fazem isso mas é na zona do casal ventoso e não tem nada a ver com isto porque mosquito que pique ali, não vai a mais lado nenhum…